Turismo sem Horas
Em fevereiro visitei Madrid e contei a minha experiência aqui no blog. Falei sobre como nas viagens curtas, a precisão da organização tem de ser muita e o tempo quase que deve ser contado ao segundo para termos a certeza que não perdemos nenhum ponto dado como imperdível.
Na última semana fui passar uns dias a Peniche com umas amigas e fizemos tudo ao contrário dessa viagem à capital Espanhola. Ao contrário de Madrid, esta escapadinha pautou-se por uma tranquila ausência de horários e pela inexistência de qualquer tipo de pressa ou listas.
Tenho de confessar que este tipo de férias não me é muito natural, mas em viagens de grupo há sempre cedências a fazer e também não havia assim tanta coisa para fazer que exigisse alguma rigidez de horários. Quase sempre sem despertador, acordávamos cada uma às horas que o corpo nos pedia, e lá nos íamos levantando e comendo qualquer coisa.
A nossa casa estava situada no meio de um conjunto de ruas pequenas com casas parecidas e bonitas, e a dois minutos a pé tínhamos uma padaria. Quando era a primeira a acordar, ia comprar pão e depois entretinha-me a fazer qualquer coisa até todas estarmos prontas.
Soube muito bem não ter horas para comer, para estar em determinado sítio ou fazer determinada atividade. Passeávamos ao ritmo que mais era confortável e quando tínhamos fome parávamos para comer. Rimo-nos muito, conversámos mais ainda e ficamos a conhecer um pouco deste país à beira mar que tanto tem para oferecer.
Continuo a não me importar de viver um turismo com horas e lugares marcados, mas também gostei desta outra forma de conhecer novos sítios.
Um dia que não tenham pressa e tenham tempo, aconselho muito!
M