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Designing My Dream Life

07 de Junho, 2023

Mudar ou não mudar, eis a questão

Não há dúvida que a mudança é, na vida, a única constante. E apesar de já ter temido isso, agora quase que  posso dizer que quase que anseio pela mudança - ou, pelo menos, já não tento fugir dela. A verdade é básica, mas se calhar por isso mesmo é que é verdade: nada muda se nada mudar. Apesar de, por vezes, ser assustadora, a mudança traz com ela coisas novas (que, reconheço, podem não ser necessariamente coisas boas, mas ainda assim acho que devem ser abraçadas de braços abertos).

Todos os dias temos a oportunidade de fazer uma série de escolhas: umas mais fáceis, outras que pedem por um momento de pausa e ponderação, outras mais pequenas e insignificantes, outras que trarão alterações mais visíveis. E uma só escolha pode ser o início do caminho da mudança.

Esta mudança, não tenho dúvidas, é possível e, muitas vezes, extremamente necessária. Mas recentemente tenho andado a refletir sobre se as pessoas podem (se assim o quiserem) mudar.

Por um lado, acho que dizer que as pessoas não mudam é não acreditar em segundas oportunidades, não acreditar no arrependimento ou, pelo menos, no reconhecimento do erro, na evolução, e na possibilidade de corrigir-e-fazer-melhor (ou pior, mas diferente).

Por outro lado, sinto que querer acreditar que as pessoas mudam é quase como estar a exigir do outro uma coisa que ele, simplesmente, não é. Bem sei que uma parte (se calhar, até bastante grande) do amor é aceitar o outro como ele é, mas até que ponto é que não podemos pedir que a pessoa mude um bocadinho aquilo que  nos magoa?

Acho que temos tanta legitimidade para exigir a mudança do outro, como essa pessoa tem para não querer mudar e nos dizer precisamente isso: e nós fazemos o que queremos com essa informação.

(Esta parte depois já é com cada um.)

M