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Designing My Dream Life

31 de Março, 2023

O Conforto dos Filmes Repetidos

Há uns tempos li que as crianças gostam de ver sempre o mesmo filme porque se sentem seguras a saber a história do início ao fim. Acho que com os adultos acontece o mesmo: há um conforto muito grande em vermos o mesmo filme pela segunda ou terceira vez. Sabemos como são as personagens, quais é que vamos gostar mais, e o que nos fará rir ou chorar.

Isto de sabermos com o que contar dá-nos, também a nós adultos, uma situação de segurança muito agradável que nem sempre (diria até - quase nunca) temos na vida fora dos ecrãs. 

O conforto é um sentimento muito agradável ao ser humano. Por vezes, pode-se tornar tão agradável que ficamos preso nele - ficamos, como se costuma dizer, na nossa zona de conforto. Mas quando é que foi a última vez que algo de novo veio desse sítio? Claro, será desconfortável crescer e sair daí, porque nunca lá estivemos, mas será, também, muito gratificante.

Costumam dizer que a vida começa no fim da nossa zona de conforto. Não precisamos de ser tão extremistas - há vida dentro do confortável, e ainda bem! Que seria ser tudo novidade e desconhecido e desassossego? 

Apesar do quentinho que é a nossa zona de conforto, há-de chegar a altura em que precisamos de escolher um filme novo, abraçar o desconhecido e arriscarmo-nos a dar esse salto.

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Quando foi a última vez que fizeram algo pela primeira vez?

M

29 de Março, 2023

as redes do blog

...pois é! Depois de alguma ponderação, decidi criar uma conta de instagram como complemento deste blog! 

Esta decisão demorou porque uma parte de mim tinha uma certa vergonha de partilhar publicamente o que aqui escrevia - acho que é sempre mais fácil começar uma coisa nova "em frente" a desconhecidos do que perante conhecidos. Tolice minha só, claro, porque não tinha de me sentir constrangida por partilhar esta pequena parte de mim que tanto gosto.

Só partilho textos que sinto que têm um determinado nível de qualidade - já perdi a conta às crónica que comecei a escrever e apaguei, ou aquelas que quando terminei pensei isto não tem qualquer valor, apaga! E não há mal nisso, e não é sinal de baixa autoestima - é preciso também conseguirmos ser os nossos próprios críticos!

Tenho algumas ideias de temas que poderiam ser interessantes mas ainda não arranjei a maneira ideal de os abordar, e às vezes dá-me aquele bloqueio criativo em que fico parada a pensar e agora vou falar de quê?!

Sem dúvida que este caminho pelo mundo dos blogs tem sido uma viagem muito gira! Obrigada por estarem desse lado a ler o que tenho para dizer e apoiarem este cantinho digital 

 

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Se quiserem, podem seguir e acompanhar tudo em @designingmydlife.blog! 

PS: O sapoblogs confere também a possibilidade de subscreverem o blog com o email, e serão notificados sempre que publicar um novo texto (no final desta página aparecerá essa opção).

 

24 de Março, 2023

Primeiro Mundo

As diferenças económicas e sociais entre países levaram à criação da expressão "países de terceiro mundo". Fazem parte desse conjunto os países que têm um baixo nível de desenvolvimento humano, uma taxa elevada de mortalidade e analfabetismo, instabilidade política e desigualdades socio-económicas. Podemos afirmar que estes países têm, efetivamente, muitos e grandes problemas. 

Por oposição a estes países, temos os países de primeiro mundo: aqueles mais desenvolvidos a nível social, económico e político. 

A par desta expressão, nasce outra ainda: problemas de primeiro mundo - para referir as questões que atormentam a vida dos habitantes dos países de primeiro mundo e que são, vamos ser sinceros, muito menos preocupantes e graves do que as dores sofridas pelos países de terceiro mundo. 

Estes problemas estão, maioritariamente, relacionados com questões de bem-estar (tanto físico e psicológico), conforto e estilo de vida. Acho que não erro quando digo que todos já tivemos pequenos problemas de primeiro mundo. Do meu lado, posso admitir que já tive a minha quota-parte.

Quero muito uma roupa assim e assado mas não encontro o modelo perfeito em lado nenhum. Que azar, tenho de acordar cedo para ir até à faculdade. Não sei se vou jantar a este restaurante ou aquele, que decisão difícil! (e a lista podia continuar).

Quão priviligiados somos por ter acesso à educação? E a possibilidade de ter comida na mesa, e ser uma escolha o que comer e não se comer?

Ainda assim, sou a maior apologista de que nenhum problema deve ser diminuído só pela mera existência de outro mais grave. Todas as dores são válidas, não devia existir isso de uma dor maior que outra. Se dói, dói! Primeiro mundo ou não, são problemas que afetam o quotidiano e o bem-estar das pessoas que os têm (com mais ou menos lógica racional - o que quer que isso seja).

Dito isto, reconheço também a importância de pôr em perspetiva o dito problema, adotando uma visão mais ampla e geral da situação e questionando-nos se um pequeno aborrecimento valerá a pena tanta chatice.

Uma boa maneira para lidar com estes problemas de primeiro mundo é vê-los como uma oportunidade de crescimento, aprendizagem e, no limite, até inspiração. Resolver a questão com uma solução criativa. E com isto não pretendo dizer que se deve retirar uma enorme lição de vida de um pequeno problema.

Por exemplo, a ideia de escrever este texto veio precisamente de um meu problema de primeiro mundo: quero comprar umas toalhas de algodão, e que chatice não encontro umas em lado nenhum (!). Pensar nisto fez-me refletir sobre toda esta questão de problemas que nos assombram a cabeça mas que são, no fundo, uma demonstração imensa da sorte que temos por ser esta a maior das nossas preocupações. 

Claro que podemos ter estes problemas de primeiro mundo, e não somos piores pessoas por isso. Mas podemos, também, fazer um esforço para sair da bolha em que vivemos e nos apercebermos do imenso privilégio que temos.

M

22 de Março, 2023

Happiness - Colagens #10

Título: Happiness (Felicidade)

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Data: 26-01-2022 

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Há uns dias o meu post Escolher Ser Feliz teve direito a um destaque não só na página do Sapo Blogs, mas também na página web do Sapo.pt. Fiquei, é claro, toda contente e orgulhosa. Escrevo estes textos porque é um hobby que me dá prazer - como as colagens, mas admito que fico sempre feliz por ver que mais pessoas para além dos meus pais e avós (fãs número 1) também se interessam por ler o que eu possa ter para contar.

A colagem de hoje vai muito de encontro com o que escrevi nesse texto - podemos (e, acrescento ainda, devemos) perceber que coisas nos fazem felizes e propositadamente nos rodearmos delas.

Podemos escolher estar ocupados a ser feliz. Seguir com a vida estando feliz. E, entretanto, descobrir que, afinal, conseguimos escolher ser feliz.

Esta peça apresenta a minha lista (não completa) do que me traz felicidade. Tenho tentado conscientemente ir atrás destas coisas, não deixar passar por mim um momento de potencial felicidade.

Esta semana decidi apontar as coisas boas que fossem acontecendo nas notas do telemóvel, numa tentativa assumida de me focar mais nelas e estar mais predisposta a encontrá-las.

Isto de procurar pelas coisas boas faz-me recordar o texto que aqui escrevi sobre o Poder da Manifestação:

O que sustenta, na minha opinião, o poder da manifestação é precisamente apercebermo-nos desta capacidade que a nossa mente tem. Acabamos por conseguir, de certo modo, programa-la para estar disposta a encontrar o que mais queremos. 

 

Na última segunda-feira celebrou-se o dia da felicidade! Que a publicação de hoje seja um lembrete para procurarmos pelas pequenas coisas que alegram o nosso dia :)

M

 

20 de Março, 2023

Brincar ao Faz de Conta - Parte 1

Depois de cadeiras de direito substantivo e processual, chegou a hora no plano de estudos do curso de ter as chamadas cadeiras de praticum - a ideia é, como o nome assim o indica, perceber como é que na prática os atos processuais se desenrolam e como é que o direito se aplica.

O direito substantivo é aquele vertido nos Códigos que rege diferentes situações e relações (direito das sucessões, da família, das obrigações, administrativo, penal, ...). Para poder ser aplicado nos Tribunais, e para esta aplicação poder ser efetiva, é necessário o direito processual: aquele que rege como o processo se há de desenrolar junto do poder judicial (direito processual penal, processual civil, ...)

Depois de aprendermos a teoria, e como se pode aplicar essa teoria, chegou a altura de pôr em prática os conhecimentos até agora aprendidos. A professora desta cadeira é advogada, e tem sido muito interessante ouvir falar sobre exemplos reais e sobre a aplicação efetiva do direito.

Ao longo do semestre estamos a desenvolver a construção e simulação de um caso. A turma foi dividida em 4 grupos: 2 representam a autora (uma escola de equitação) e outros 2 a ré (uma empresa informática).

O conflito em causa é simples: a autora fez um contrato de prestação de serviços com a ré para que esta lhe fizesse um website que permitisse a marcação de aulas de equitação, mas esse site foi entregue com erros, permitindo a sobreposição de aulas e consequentemente elevados danos para a autora, que pretende ser ressarcida.

Os grupos que representam o autor tiveram a tarefa de escrever uma petição inicial - que consiste na peça processual que inicia o processo junto dos tribunais, e através da qual o autor diz qual é o seu pedido (o que pretende e com que fundamento).

Calhou-me ficar no grupo que defendia a Ré. E posso já dizer que foi uma tarefa difícil! A primeira vez que li a petição inicial pensei Bolas, eles têm razão! Nós somos mesmo culpados!

Depois disso, foi preciso um esforço criativo muito grande para nos tentarmos defender de todas as acusações: aqui, ao contrário da vida real (ou, se calhar, um bocadinho até como na vida real) podíamos usar toda a nossa criatividade, uma vez que a professora não nos tinha fornecido a totalidade dos factos. Em conjunto, fizemos uma Contestação - a peça processual na qual o réu se defende dos factos alegados na petição inicial.

Na aula seguinte, apresentamos a nossa estratégia de defesa e ainda recebemos uns elogios pela parte da professora! Foi a primeira vez que todos escrevemos uma contestação, e apesar de algumas falhas decorrentes da falta de experiência, o resultado foi positivo.

A próxima fase será simular a audiência final, em que vamos mesmo começar a brincar ao faz de conta, e fingir que somos advogados, testemunhas, réus e autores. 

Mal posso esperar!

M

17 de Março, 2023

Em que língua fala o amor?

Dizem os entendidos que há 5 linguagens de amor: o toque físico, as palavras de carinho, o tempo de qualidade, os atos de serviço e a oferta de presentes. Claro está que os seres humanos não foram feitos para caber todos numa caixa e em diferentes momentos e com diferentes pessoas podemos alterar a forma como comunicamos o nosso amor.

Não sou boa com palavras e emoções, nem toda a confusão que daí vem. Não gosto assim tanto que me toquem e aceito abraços de muitas poucas pessoas.

Por outro lado, adoro dar prendas - ou melhor, adoro fazer prendas e depois oferece-las. Gosto do processo criativo que acontece primeiro, e dá-me imenso gozo ver a ideia que tive a materializar-se. Quando termino, fico sempre contente com o resultado final e muito ansiosa para que a pessoa abra o embrulho (normalmente, feito com papel de jornal). Acho que este tipo de presentes tem muito mais valor do que o relógio mais caro que conseguimos encontrar numa loja, e é, para mim, uma maneira de mostrar o quanto gosto de alguém.

Apesar disso, acho que a minha linguagem preferida é definitivamente o tempo de qualidade. Adoro um bom jantar com os meus amigos onde a comida é ótima, mas a conversa é melhor. Uma tarde a pintar quadros com a minha avó. Um passeio pela baixa do Porto. Uma manhã a jogar Monopólio com o meu primo. Fazer biscoitos. Ir ver o pôr do sol ao jardim mais perto de casa. Gosto de fazer tempo para estar com alguém e, admito, gosto quando fazem esse tempo de volta para mim. 

 

E será que pode uma relação (qualquer que seja o tipo) resultar com duas pessoas com linguagens de amor diferentes? 

Na teoria consigo compreender: grande parte do amor é a adaptação e a cedência ao outro. Cada pessoa expressa amor de maneira distinta, e isso não quer dizer que o amor não esteja lá.

Mas e na prática? Como é que isso funciona?

Ainda estou para perceber.

M

15 de Março, 2023

Quatro ao Piano

Outro dia sentei-me ao piano e estávamos 3: eu, o piano e a minha memória muscular.

Eu comecei a aprender a tocar quando tinha 5 anos, e continuei a ter aulas até aos 19.

O piano foi-me oferecido pela minha avó um bocadinho depois do início desta jornada de aprendizagem. Nos primeiros anos de aulas, a professora escrevia sempre nas avaliações: Falta um piano em casa!! O piano lá chegou e eu parei de ter uma desculpa para não treinar durante a semana.

A minha memória muscular é o que me permite dizer, Passados estes últimos 3 anos parada, que ainda consigo e sei tocar piano - ainda que com alguns erros pelo meio, está claro. É inacreditável como estas coisas funcionam. Eu posiciono as mãos em cima do teclado e elas mexem-se sozinhas, sem exigir que o meu cérebro pense no que está a fazer e sem necessidade dos meus olhos lerem a pauta à minha frente.

Quando parei com as aulas, parei também com o treino em casa. Recentemente, voltei a tocar, e apercebi-me desta maravilhosa memória muscular que as minhas mãos armazenam (sim, sei que na verdade esta informação está é armazenada no cérebro, mas para propósitos poéticos perdoam-me a imprecisão científica).

Recentemente, decidi voltar a tocar e tenho-me dedicado a rever músicas antigas e apercebo-me que essa memória muscular não me safa de toda a prática que não aconteceu nos últimos anos.

Quase que tive de arranjar um banco maior: agora, quando me sento ao piano temos de ser 4, para compensar todo o tempo que estive parada: eu, o piano, a minha memória muscular, e a minha paciência.

A minha paciência, confesso desde já, não é muita. Gosto de fazer as coisas bens à primeira e chateia-me não conseguir olhar para qualquer partitura e as minhas mãos saberem imediatamente o que fazer. Tenho estado a treinar músicas que há uns anos tocava com uma facilidade enorme, mas que agora exigem muita paciência da minha parte: tocar com a mão direita até não dar nenhum erro, tocar com a mão esquerda até sair um som limpinho, "juntar" as duas mãos e praticar, praticar, praticar!

Mas tenho de reconhecer que esta paciência, acrescida com uma dose generosa de persistência, já me deu alguns sorrisos ao teclado: corrigi os erros que a minha memória muscular tinha guardado, e retomei umas músicas que já não tocava há muito tempo.

Irei continuar a treinar com a certeza de que um dia vamos voltar a ser só dois: eu e o piano.

M

 

13 de Março, 2023

Pequenas Saudades

Quando voltei de ERASMUS já tinha, admito, algumas pequenas saudades acumuladas, como brincar com o meu cão, pintar quadros, a minha confortável almofada, comer sopa e picanha.

Muitas destas saudades eram relacionadas com um dos maiores prazeres da vida: a comida. A minha casa em Liubliana não estava equipada com microondas nem forno, então tive de "aprender" (ou melhor, habituar-me) a não só cozinhar como também aquecer tudo no fogão. A pior parte era o arroz, que insistia em ficar frito depois de poucos minutos na frigideira.

Os meus hábitos de alimentação e a oferta reduzida de alimentos no país (porque sim, a culpa não podia  ser só minha) resultaram num leque muito restrito de refeições que eu fazia. Tinha saudades de rissóis e croquetes, de um bom croissant (que não se encontra nenhum melhor sem ser no Porto) e principalmente de uma deliciosa lasanha caseira (a minha comida preferida). Durante a semana que estive no Porto nas férias de Natal matei saudades disto tudo, então o mês de janeiro custou menos ao nível gastronómico.

Para além da comida, tinha saudades de uns pequenos detalhes da minha casa: comer com guardanapos de pano e uma toalha de mesa, ter um micro-ondas e um forno que aumentam exponencialmente o número possível de refeições e poder andar descalça (ou de meias, que está frio) e saber que não ia acumular imenso pó nos pés.

Comecei também a sentir saudades de coisas mais estranhas, como a minha cozinha ou a minha casa de banho. Como assim alguém tem saudades de uma cozinha?! E eu, sendo sincera, não gosto assim tanto da minha cozinha. Mas é a minha, e é confortável.

Para dizer a verdade, não gostei desta versão de mim com estas mini-saudades. É uma perspetiva tão materialista da vida (!) e não é assim que quero ser. Em ERASMUS, como o espaço nas malas era limitado levei pouquíssimos objetos pessoais e descobri que, afinal, não preciso de nem um décimo da tralha que tenho no meu quarto. Sentir estas pequenas saudades ao mesmo tempo que me apercebi que preciso de pouca coisa para estar bem e confortável é, vamos admitir, um bocadinho contraditório.

(A par destas pequenas saudades tinha também, claro, algumas grandes saudades. Apesar dos telemóveis diminuírem as distâncias nada se compara ao contacto físico e à presença na vida real.)

Já estou em Portugal há umas semanas e já tive tempo para matar estas saudades. Já cozinhei lasanha e tudo o resto que o meu estômago quase que chorava por. Já brinquei com o meu cão e acho que ele já se habitou à minha presença constante. Já regressei às colagens e aos passeios pela loja dos chineses. Já me choquei com o aumento dos preços dos croissants e continuei a comê-los com o mesmo gosto. Já já já...

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Agora - e como era de esperar - tenho algumas pequenas saudades da minha vida lá.  

Nem seria eu se não fosse desta maneira.

M

 

10 de Março, 2023

Havia muito sol do outro lado - Colagens #9

Título: Havia muito sol do outro lado

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Data: 12-03-2021

"... Não chegou a tocar 5 vezes. Ele correu para a cabine e atendeu.

-Está?

Estava muito sol do outro lado. Era, tinha de ser, uma tarde de sol.

-Posso falar com o Gustavo?

A voz dela iluminou a cabina. (...)

Ela riu-se. Meu Deus - era como beber sol pelos ouvidos"

Esta colagem foi inspirada numa crónica de José Eduardo Agualusa. Quem atendeu o telefone não foi o Gustavo, mas ele bem queria que fosse esse o seu nome.

Às vezes acontece o amor.  E como é que aqui se chegou?  E agora como é que daqui se sai?

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Durante a quarentena dei explicações online num projeto muito giro chamado Universitários contra Pandemia, onde alunos universitários voluntariavam-se para dar explicações a crianças que precisavam e se inscreviam na plataforma. Uma menina do 6º ano tinha trabalhos de casa de português: exercícios com base nesta crónica de José Eduardo Agualusa.

Adorei o texto assim que o li, e soube logo que queria fazer uma colagem com base nele. Este foi o resultado.

M

Para quem possa ter interesse em ler a crónica completa pode fazê-lo aqui.

 

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